sábado, 31 de março de 2012

Lapidando os defeitos morais.


Fim de mais um dia limpa!
Obrigada meu Deus.
Hoje falei com meu primogênito, 
fiquei feliz em saber que está tudo bem.
Sabe, mesmo depois que a gente fica um bom tempo
limpa ainda  fica meio paranóica.
Só porque meu filho deixou de dar notícias com a 
mesma frequencia de antes coloquei na cabeça 
que ele estava com raiva de mim
por algum motivo e por isso não ligava.
Detalhe: Eu também não liguei.
Hoje nos falamos e (ele ligou) foi tão carinhoso derrubando
toda minha teoria de "abadono".
De repente me dei conta de  que além de paranóica
fui egoista, como se ele não tivesse as responsabilidades dele,
como se o mundo girasse em torno de mim. 
Como uma criança fazendo birra.
Esqueci que agora ele tem uma companheira, tem outra vida,
trabalha e estuda em outra cidade e não é mais meu bebezinho.
E as vezes acabo fazendo a mesma coisa em relação a outras pessoas.
A paranóia do crack demora um pouco para sair da vida da gente
porque no fundo acabamos nos acostumando com este comportamento
de que somos perseguidos.
As vezes por covardia ( medo), as vezes até por preguiça de tentar
restabelecer laços quebrados ou fortalecer os novos.
Muito fácil ficar na zona de conforto sentindo pena de si mesmo 
e não fazer nada a respeito.
Como diria Cazuza:
" A solidão é pretensão de quem fica escondido fazendo fita"
Mais 24 horas.

Grata senhor por mais um dia.

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